A ESTEADEB E O APOCALIPSE
Fico
assistindo ao programa do Canal 14, Rede Brasil, chamado “Instantes Finais”, no
qual há interpretações expositivas da Palavra de Deus. Recomendo vê-lo.
Certo dia,
ao assistir a uma explicação do irmão Givanildo Hermano (professor da ESTEADEB) sobre o capítulo nove de Apocalipse, fiquei admirado com ela, pois
ele fez uma interpretação bem inusitada, coisa que eu não li nem nos grandes
comentários bíblicos, nos dias de hoje. Ele afirmou que o exército de gafanhotos,
do mesmo capítulo e livro citado, ser helicópteros! E fez referncias também ao
exército de 200 milhões de anjos que é
composto por algo semelhante a homens— até aí tudo bem— minha admiração é que ele interpretou os gafanhotos como
helicópteros! Os “cabelos de mulheres”, como a hélice desses helicópteros! Não
deixa de ser interessante isso. Não havia atentado para essa interpretação, nem
pensei nada a respeito. Certamente algum comentarista atual deve tê-lo feito.
O livro de
Apocalipse, é, sem dúvida, o mais intrigado da Bíblia; é a literatura
apocalíptica, conhecida desde o período interbíblico, mas que não foram
considerados inspirados por Deus, pois eles dizem coisas que contrariam a
revelação geral da Bíblia, como um desses livros, Bel e o Dragão, que incentiva
a adoração de ídolos e o espiritismo dessa época, pois a doutrina espírita como
a conhecemos hoje começou com Allan Kardec. Existem várias interpretações deles,
com a que a Assembleia de Deus segue, a Futurista, que afirma que os eventos
após as cartas dirigidas às igrejas da Ásia, vão se cumprir durante a Grande
Tribulação. É isso que nós da Assembleia de Deus cremos; mas algumas igrejas
interpretam de outra forma, como a que
diz que esses eventos se cumpriram na
História da Humanidade como afirma essa interpretação, Barnes, representante da interpretação
historicista,
entra em muito mais detalhes. Ele entende que a primeira trombeta se refere
a Alarico, rei dos godos (410 d.C.); a segunda trombeta a Atila, rei dos
hunos (447); a terceira a Genserico, rei dos v.ndalos (455) e a
quarta, a Odoacer, rei dos visigodos, que se tornou rei da Itália, derrotando o
Império Romano no Ocidente em 476. Ele então encontra em 8.13 uma
mudança do Ocidente para o Oriente. Os gafanhotos (quinta trombeta) representam
os conquistadores muçulmanos, que assolaram o norte da África e Ásia ocidental.
Barnes entende que a sexta trombeta se refere à ascensão do poder turco,
culminando na captura de Constantinopla em 1453 e o fim do Império
Romano no Leste. Esse é um exemplo típico da interpretação historicista.
Mas felizmente, não cremos nisso. Ainda bem! Mas gostei da interpretação
dado pelo professor Hermano. Imaginem João, o apóstolo, no século I, vendo o
futuro, em pleno século 21! Certamente ele nada entendeu as máquinas de hoje, e
não tinha algo com que ele comparasse direito. Os árabes diziam que as antenas
dos gafanhotos se parecem com os cabelos das donzelas. Então a comparação do
apóstolo tem sentido! A ESTEADEB está à frente nessa interpretação. Há uma
interpretação que diz que esses quatro seres terríveis presos sob o rio
Eufrates, participaram da queda do homem, no jardim do Edem; e que, por isso,
estão num abismo, que é um lugar dentro do Hades, que por si só já é um abismo.
Ou seja, esse lugar onde estão esses terríveis anjos maus é o abismo do abismo!
Deus nos guarde de ficarmos aqui. Subamos na primeira Vinda de Cristo, é bem melhor, irmãos!
Vejam bem, na Quinta Trombeta, os demônios com aparência de gafanhotos
ferem os homens por 5 meses; na sexta trombeta, os demônios matam mesmo,
durante uma hora, apenas, a terça parte dos homens! O interessante nisso tudo,
é que os gafanhotos vivem cinco meses somente, de novembro a março. Tremendo
isso!
Bem, escrevi isso aqui para tentar falar de minha admiração em relação à
explicação da ESTEADEB sobre esses gafanhotos da Quinta Trombeta, que a
instituição afirma ser helicópteros, e o
barulho ensurdecedor ser o barulho dele. Gostei bastante da explicação dada. É
algo para se pensar, creio.
Comentários
Postar um comentário