O QUE É ISSO, MACONHEIRO?!

Em um e-mail que encontrei aberto em um celular, encontrei uma história interessante. Leia abaixo:

Você não era assim, era um bom rapaz, criado com muito cuidado, com bons costumes; seu único "vício" era ler, ler muito. Você passava o dia lendo, embora a internet fosse bem fácil de você acessar. Até que você acessou, mas não gostou muito do que viu. Disse que tudo aquilo era mera ilusão, era uma entorpecimento na mente. Então você lia, ,lia muito.

Você estudava em uma escola publica a um kilômentro de sua casa, ia e vinha a pé, todo dia, era bom, você gostava muito.

Na escola, você era considerado uma pessoa culta até, entendia os textos, explicava para os colegas, tudo de história e Geografia, Português, Literatura, et. Todos gostavam, os professores gostavam, amigos. 

Nos intervalos, você conversava com colegas de outras classes, era quisto. Algumas vezes pagavam lanche para você. Essas coisas você dizia a mim. Não chamava palavrões, você falava bem, dava conselhos a colegas com problemas na família, parecia alguém maduro, não um jovem de 17 anos. Você parecia tão equilibrado!

Próximo à sua sala, havia uma moça, de uns 16 anos, cabelos encaracolados, olhos castanhos, de 1,63 metros, boca carnuda, corpo bonito, que se vestia com roupas bem leves, parecia alguém de classe média. era bem chamativa. era popular, conhecia quase todos na escola e falava com todo mundo, quase, até a diretoria. Você começou a se interessar por ela, embora era bem diferente de você, calado, educado. ela era tipo "doideira", inquieta, falastrona. Você se interessou por ela. Mas para quê? Que pena! Você se desfez de sua boa índole depois disso. Tão influenciador em boas maneiras, foi influenciado por ela.

Vocês começaram a conversar muito durante certo dia, chuvoso, boa parte de seus colegas não foram à aula por causa da chuva. A escola estava tão calma aquele dia. das cinco aulas, houve só três, o resto do tempo os alunos ficaram assistindo um filme, do qual iriam tirar suas conclusões da estória. Por estar chuvoso, ninguém ficou no pátio. Vocês passaram o resto da tarde conversando, até às 17h.  A partir daquele dia, vocês conversavam muito, a ponto de já irem juntos para casa, pois pegavam o mesmo ônibus. Algumas vezes você pagava a passagem dela. Até lanche você pagava, algumas vezes. Seus pais lhe davam mesada semanal. Era um dos poucos que levava dinheiro bastante para a escola.

Você ficou sabendo de muita coisa da vida dela. Morava no Alto das Pedrinhas, em Nova Descoberta. Seus pais eram trabalhadores braçais. Sua mãe fazia trabalhos manuais pesados, limpava residências, duas, três vezes na semana. Seu pais era pedreiro. Certo dia foi ao aniversário de 17 anos dela. A família dela gostava de você, mas seus amigos anteriores a você, não gostavam de você ter "roubado" ela deles. Quase não andavam juntos mais, só com você agora.

Um dos colegas de sua amiga fumava maconha, e, certa vez, ofereceu a ela, numa festa. /você não foi convidado, era na casa de um dos amigos dela, que não chamou você porque não tinham afinidade. Aquela festa foi um marco. Mal.

Ela gostou da experiencia. Aquele cigarro fedorento a levou a algumas viagens boas, segundo ela disse. Começou a fuma uma vez a cada semana, não queria fumar mais que isso, de alguma foma ela conseguia se controlar. Você notou, nesses dias que ela fumava, que ela não falava com voce, mas nesses dias. Ela lhe contou que separou essesw dias para ficar uma vez na semana com seus amigos. Voce desconfiou disso, não tinha falado de nada disso antes.

Então vocês marcaram um dia para irem ao Parque da Jaqueira, numa tarde na qual não havia aula por causa do falecimento de uma aluna. levaram fruta, pão com carne, suco, laranjas, e dinheiro para comprar picolés e pipocas. passaram a tarde lá, até no começo da noite, umas sete, pois foi a recomendação da mãe dela. sua amiga, já conhecida como sua namorada, mandou umas fotos pelo Whatsapp, e nela estava a selfie com você e sua amiga. A família ficava tranquila com essa amizade, pois conheciam você, sabiam que era boa pessoa, e nunca disse nada de errado ou fez algo errado que a fizesse desconfiar de você.

Durante a conversa, ela disse a você o que estava acontecendo, e explicou porque uma vez na semana não ia para casa com você. Foi um choque saber isso. Quase que você chorava, aconselhou ela a parar com isso, se afastasse desses falsos amigos. Ela disse que conhecia você desde que eram crianças. Mas iria pensar no conselho.

Ela então disse que tinha um ali, na bolsa, e disse que iria mostrar a você; sem você perceber, ela acendeu e pediu para que você desse um trago. Você olhou para ela, estupefato, sem acreditar que ela disse aquilo para você, sabendo como você, e o que você pensa disso. Ela lhe deu um beijo demorado, a ponto de ambos ficarem sem fôlego. SE abraçaram muito. Ela disse que amava você, falou de  planos, queria você. De novo, sem você esperar, pediu para que você tragasse aquele cigarro. Entorpecido pela fumaça, ele deu um trago no cigarro. A sensação foi horrível. Ele não gostou da "viagem". Sensação estranha, você disse. "Como alguém pode se viciar em algo tão horrível?

Você já tinha lido a respeito das drogas em um trabalho na escola,e ambos, você e ela, faziam o terceiro ano do Ensino Médio. Ambos sabiam dos planos, dos cursos que fariam, que carreiras seguiriam. Ele aconselhou muito ela para que parasse com aquilo, iria estragar sua vida, queria tanto continuar sendo amigo dela! 

Seus conselhos tiveram sucesso. Que bom para ambos; ela se afastou daqueles amigos. Isso foi essencial para que ela tomasse de novo o rumo certo. Ele não ficou nem sequer tentado a continuar fumar aquela droga fedorenta. Ela ainda ficou tentada a continuar a fumar, mas ele a ajudou a resistir a tudo.

Essa experiência não foi contada a ninguém, guardou para si; a não ser a um amigo de infância, que agora estava morando em Maceió. Você só contou a esse amigo seu. Claro que não disse isso em uma rede social, ele nem gostava disso. Falou da experiencia pessoalmente, numa tarde na praia em Maceió. Claro que seu amigos quase não acreditou. Logo você, um cara tão decente. E amim, seu primo. Eu não vou dizer à sua mãe en em à minha. Fico até feliz em você confiar em mim, e que você ela não entraram no mundo das drogas e estão livres. 

Você disse a mim que pretende casar c om ela agora em novembro; estamos em setembro, tá bem em cima, hem?  Ainda bem que estão formados, ela passou em um concurso, e você pretende fazem um também. Parabéns, cara.

Vou terminado aqui; escreve para mim sempre que quiser. Não uso Whatsapp e nem essas outras redes, você sabe. Gosto de treinar a escrita. Pelo menos em e-mail ainda posso fazer isso. 

abraços, Zic.